Adriana Varejão é artista brasileiro mais caro de feira em Nova York

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“The guest”, 2004. Óleo sobre tela, 45 x 70 cm. A obra faz parte da série “Saunas”

Entre as obras mais caras da quinta edição da Pinta, feira anual de arte latino-americana que abriu ontem em Nova York, estão três artistas brasileiros.

Num só estande, da galeria carioca Athena, está uma tela da série “Saunas”, de Adriana Varejão, à venda por US$ 1,2 milhão, uma instalação de Mira Schendel por US$ 800 mil e um quadro de Cildo Meireles ofertado pelo mesmo valor.

Essa artista italiana radicada no Brasil é outra que está em ascensão no mercado. Mesmo com longa e respeitada carreira, Maiolino vem chamando mais atenção desde que foi escalada para a próxima Documenta, uma das mostras de arte mais importantes do mundo marcada para junho do ano que vem em Kassel, na Alemanha.

Na Pinta, seus trabalhos foram elogiados por Tiqui Atencio, do comitê de aquisições de arte latino-americana da Tate, em Londres, e Ella Cisneros, uma das maiores colecionadoras de arte da região que mantém um museu privado em Miami.

José Mario Brandão, sócio da galeria, diz que aumentou os preços das obras quando soube dos valores pedidos por trabalhos da mesma série agora expostos na galeria Dickinson, em Nova York.

Cada peça de “Livro da Luz”, pequenos quadros de motivos geométricos, não sai por menos de US$ 65 mil e tem de ser vendidos em grupos de quatro.

Jovens artistas que trabalham com motivos geométricos, aliás, também tiveram forte saída entre colecionadores que foram ao vernissage. Ricardo Alcaide, venezuelano radicado em São Paulo que dialoga com o construtivismo, teve três obras vendidas no estande da galeria Baró nas primeiras horas do evento.

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