Beuys e Bem Além – Ensinar como Arte apresenta obras em papel, diretamente do Acervo do Deutsche Bank, de autoria do influente artista alemão Joseph Beuys (1921-1986), e de seis de seus mais destacados alunos: Lothar Baumgarten (1944), Imi Knoebel (1940), Jörg Immendorff (1945 – 2007), Blinky Palermo (1945-1976), Katharina Sieverding (1944) e Norbert Tadeuz (1940). A exposição documenta a busca de Beuys, como artista e professor, durante o pós-guerra na Alemanha e demonstra a ampla gama de posturas, técnicas e meios que incentivou seus alunos a explorar.
O projeto comemora os 100 anos da presença do Deutsche Bank no Brasil e foi idealizado pelos curadores da Coleção, Friedhelm Hütte, Liz Christensen e Christina März e se completa ao colocar ao lado do núcleo de Beuys outro artista que, assim como ele, também inovou no ensino da arte e teve papel fundamental na formação de novas gerações. Desta forma, no Brasil, a convite dos idealizadores alemães, os curadores brasileiros, Agnaldo Farias e Paulo Miyada, agregaram à exposição obras do artista e professor iconoclasta Nelson Leirner (1932), juntamente com trabalhos de sete se seus ex-alunos: Caetano de Almeida (1964), Leda Catunda (1961), Dora Longo Bahia (1961), Iran do Espírito Santo (1963), Sergio Romagnolo (1957), Edgard de Souza (1962) e Laura Vinci (1962).
Portanto a mostra traz esta seleção de trabalhos – cerca de 100 vindos da Alemanha e 50 brasileiros – sob a ótica de uma curadoria que vincula arte e educação em uma turnê que passa por seis museus latino-americanos em cinco países deste continente.
Beuys e Bem Além – Ensinar como Arte foi anteriormente exibida em Santiago do Chile, Buenos Aires, Cidade do México e Monterrey, também no México, e em Bogotá.
Beuys e Bem Além – Ensinar como Arte
de 12 de setembro (abertura para convidados) a 30 de outubro de 2011, no Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) – Pinheiros SP