Prêmio Marcantonio Vilaça de Artes Plásticas anuncia vencedores

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Dois paulistas, um maranhense, um alagoano e uma mineira são os vencedores da quarta edição do Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça para Artes Plásticas, anunciados no último dia 30 de março, em Goiânia.

Concorrendo com 30 artistas, selecionados entre 510 trabalhos inscritos, foram premiados André Komatsu e Paulo Nenflídio, de São Paulo, Marcone Moreira, maranhense que atua no Pará, Jonathas de Andrade, alagoano que expõe em Pernambuco, e Laura Belém, de Minas Gerais. (MG),

Os cinco artistas receberão uma bolsa de R$ 30 mil cada um para produzir obras que serão expostas em uma mostra itinerante pelo país a partir de fevereiro de 2012. Até lá, serão acompanhados por um curador na confecção dos seus trabalhos.

UM A UM – A mineira Laura Belém, de 37 anos, trabalha com vídeos, instalações, fotografias e esculturas e já expôs em Madri, Toronto e Nova York. Segundo o júri, suas narrativas tratam da memória, dos gestos delicados, das políticas cotidianas.

Marcone Moreira, de 28 anos, se vale de pinturas, fotografias, objetos e instalações. O artista concilia referências populares e eruditas, regionais e universais. Participou do 22º Salão de Arte do Pará e obteve a Bolsa Pampulha, de Minas Gerais.

Paulo Nenflídio, de 35 anos , investe na sinergia entre arte, política e ciência. Seus desenhos, esculturas e instalações discutem questões que estão na ordem do dia, como energias renováveis e robótica. Ganhou em 2004 o 5º Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia.

Já Jonathas de Andrade, de 29 anos, se vale de fotografias, colagens, filmes e instalações para retratar os fracassos das utopias nacionais, sejam elas políticas, estéticas, sociais, econômicas ou morais. Recebeu, em 2009, bolsa de pesquisa em artes visuais da Funarte (RJ).

André Komatsu, tem 33 anos. Seus desenhos, esculturas e instalações discutem os sistemas de poder na sociedade, seja entre o objeto e a representação, entre a matéria-prima e o produto. Já participou de residências artísticas em Paris, Nova York e Madri.

ETAPAS – O Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça para Artes Plásticas prevê duas etapas. No primeiro ano, críticos e curadores de arte orientam os vencedores na produção de suas peças. No segundo ano, são realizadas exposições itinerantes por seis capitais.

Apontado pela crítica como um dos projetos mais inovadores do país, o prêmio destaca trabalhos de arte contemporânea, tendo em vista ser a renovação artística um dos seus objetivos. A homenagem ao advogado, colecionador e galerista pernambucano Marcantonio Vilaça é um reconhecimento à sua dedicação e paixão pela arte contemporânea.

Desde que foi criado, em 2004, o Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça para Artes Plásticas recebeu mais de 2.500 inscrições. Nas três edições anteriores, foram realizadas 18 exposições itinerantes, visitadas por um público de 50 mil pessoas. Cerca de 18 mil alunos de escolas públicas e privadas participaram das oficinas de arte e visitações. Foram capacitados aproximadamente quatro mil professores nos cursos relacionados ao projeto educativo de cada mostra itinerante.

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