Morreu nesta sexta-feira, aos 86 anos, o fotógrafo Thomaz Farkas, de falência múltipla dos órgãos. Farkas nasceu em Budapeste, na Hungria, e morava no Brasil desde os anos 1930, onde construiu uma prolífica carreira que o tornou um dos maiores do ramo no país.
Empresário, Farkas cuidou até 1997 dos negócios ligados à fotografia herdados do pai, atividade que manteve concomitante a de fotógrafo, professor, diretor e produtor de cinema. Como fotógrafo foi responsável pela documentação da evolução urbana do Brasil, junto a outros colegas como Geraldo Barros e German Lorca. Entre 1964 e 1972 chefiou o projeto Caravana Farkas, que realizou uma série de documentários focados em cultura popular no interior do país.
Atualmente, o Instituto Moreira Salles, em São Paulo, mantem uma exposição com parte do acervo de fotografias de Farkas. As cem imagens feitas entre as décadas de 1940 e 1970 formam um mosaico significativo da obra de Farkas e do estilo que o consagrou.
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Assista ao documentário “Pixinguinha e Velha Guarda do Samba”, um dos trabalhos de Thomaz Farkas: